domingo, 18 de março de 2012

Tablet do Google vai custar menos de 200 dólares


Há indícios de que o Google e a Asus preparam um tablet que deverá ser ainda mais barato que o Kindle Fire, da Amazon

O tablet do Google (a ilustração do designer Tony Gil mostra como poderá ser o gadget) deverá ser um concorrente forte para o Kindle Fire, da Amazon 

São Paulo — Surgem novos indícios de que o Google prepara o início da fabricação do seu tablet de 200 dólares, que vem sendo chamado informalmente de Nexus Tablet. O site especializado Android and Me diz ter ouvido, de uma pessoa ligada a um fornecedor de componentes, que o contrato com a Asus, que deverá fabricar o tablet, está fechado. 
O site diz que o plano das duas empresas é vender o tablet por um preço entre 149 e 199 dólares nos Estados Unidos. A meta seria ter um produto ainda mais barato que o Kindle Fire, da Amazon, que custa 199 dólares naquele país. Para isso, o Google teria desistido de usar um processador poderoso, de quatro núcleos, e optado por uma solução mais simples e barata. O Nexus Tablet deverá ter tela de 7 polegadas.
O fato de que o Google tem um tablet em gestação é conhecido. Em dezembro, o próprio Eric Schmidt, chairman da empresa, confirmou isso ao jornal italiano Corrieri della Sera. “Nos próximos seis meses, vamos pôr no mercado um tablet de altíssima qualidade”, declarou ele. Schmidt não forneceu detalhes e o Google se recusou a comentar suas declarações. 
Mas informações não oficiais têm aparecido no mercado. Em fevereiro, Richard Shim, analista de mercado da empresa DisplaySearch, disse que a fabricação começaria em abril e que o lançamento estava previsto para a metade do ano. Shim afirmou que o Google planejava fabricar um lote inicial contendo entre 1,5 milhão e 2 milhões de unidades. 
O Google já tem a linha de smartphones Nexus, produzida e vendida em parceria com HTC e Samsung. Um tablet seria o próximo passo. Mas a informação de que ele seria fabricado pela Asus desperta dúvidas. A opção natural seria que a fabricação ficasse a cargo da Motorola Mobility. Em fevereiro deste ano, o Google recebeu sinal verde dos órgãos reguladores americanos e europeus para completar a aquisição dessa empresa, anunciada no ano passado.


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